Tratamento ortodôntico com alinhadores dispensa a participação do ortodontista?

A utilização de alinhadores na ortodontia não dispensa o ortodontista em nenhum aspecto, ou seja, no que diz respeito ao diagnóstico, planejamento como também o desenvolvimento clínico. A maioria dos atendimentos requerem a presença do paciente quinzenalmente.

Para iniciar seu tratamento com alinhadores, é necessário a realização de documentação ortodôntica composta de fotos, radiografias, traçados cefalométricos, porém não há necessidade de moldes dos arcos dentários, estes são substituídos por imagens scaneadas de ambos, chamadas de moldes virtuais, as quais são facilmente incluídas no software de planejamento.

Aliás vale a pena lembrar que, devido ao covid-19, está proibida a realização de moldagens nos centros de radiologia.

O planejamento do tratamento é feito pelo ortodontista, pois não são todos os casos que os alinhadores estão indicados no tratamento ortodôntico, como por exemplo casos que exigem tratamento combinado ortodôntico – cirúrgico, tracionamentos de dentes intra-ósseos como também recuperação de espaço para colocação de implantes quando é acompanhado de inclinações dentárias iguais ou acima de 35,0º.

Além disso , a ortodontia digital permite a simulação dos resultados finais antes de iniciar o tratamento, desta forma, o bom senso e a habilidade do profissional fará com que o planejamento seja o mais indicado.

Já existem alguns autores que propõem um tratamento híbrido para aqueles pacientes que se recusam ao tratamento com braquets e fios mesmo que estéticos mas precisam dos mesmos. Estes planejamentos apresentam duas fases: a primeira com alinhadores que irão apenas corrigir os dentes desalinhados e a segunda fase com aparelhos fixos com o objetivo de obter uma oclusão funcionalmente ideal.

Com o passar dos anos , a procura pela estética tem sido muito frequente , com isso várias empresas se propuseram a desenvolver tecnologias e novas formas de tratamento com alinhadores invisíveis. Além da estética a previsibilidade também se destaca, porém ressalto que exige maior disciplina do paciente no uso e do profissional no planejamento adequado.

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